Conversa no Facebook delata 'cola' em prova universitária
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Conversa no Facebook delata 'cola' em prova universitária
Márcia Bizzotto
Autoridades da região de Flandres, norte da Bélgica, decidiram aceitar um diálogo mantido por dois estudantes no site de relacionamento social Facebook como prova de fraude em um exame universitário.
De acordo com a rádio estatal flamenga VRT, o responsável por supervisionar o exame desconfiou de dois jovens que pareciam prestar muita atenção a seus telefones celulares e aos movimentos dos demais supervisores.
Ao confiscar os telefones de ambos, o supervisor encontrou frases como "me ajuda nessa pergunta?", "claro, sem problemas", trocadas por meio do serviço de mensagens instantâneas do Facebook. Os jovens, que receberam nota zero na prova, alegaram que a conversa era "estritamente pessoal" e não tinha relação com o exame em questão.
Apesar de as respostas da prova não aparecerem na conversa, o Conselho sobre Fraudes em Exames, organismo do Departamento de Educação do governo flamenco, responsável por julgar litígios relacionados a exames escolares, aceitou os dados como prova material na denúncia de fraude aberta contra os estudantes.
O nome da universidade onde ocorreu o incidente não foi divulgado.
Essa é a primeira vez que uma conversa realizada por meio da rede social é considerada válida como prova material em uma disputa legal.
BBC Brasil
Fonte: Terra
Autoridades da região de Flandres, norte da Bélgica, decidiram aceitar um diálogo mantido por dois estudantes no site de relacionamento social Facebook como prova de fraude em um exame universitário.
De acordo com a rádio estatal flamenga VRT, o responsável por supervisionar o exame desconfiou de dois jovens que pareciam prestar muita atenção a seus telefones celulares e aos movimentos dos demais supervisores.
Ao confiscar os telefones de ambos, o supervisor encontrou frases como "me ajuda nessa pergunta?", "claro, sem problemas", trocadas por meio do serviço de mensagens instantâneas do Facebook. Os jovens, que receberam nota zero na prova, alegaram que a conversa era "estritamente pessoal" e não tinha relação com o exame em questão.
Apesar de as respostas da prova não aparecerem na conversa, o Conselho sobre Fraudes em Exames, organismo do Departamento de Educação do governo flamenco, responsável por julgar litígios relacionados a exames escolares, aceitou os dados como prova material na denúncia de fraude aberta contra os estudantes.
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BBC Brasil
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